Movimento dos Leigos Saletinos
Sugestões para o Encontro:
Animador – Irmãos e irmãs, iniciando nosso encontro colocando no Coração do altíssimo que clama por justiça, nossos projetos, anseios e desejos, traçando sobre nós o sinal da nossa fé: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo!
Animador - O texto da Campanha da Fraternidade de 2009, diz: “Todo ato de injustiça e desamor é pecado e fonte de violência. Ela sempre aparece quando é negado à pessoa aquilo que lhe é de direito a partir de sua dignidade ou quando a convivência humana é direcionada para o mal. A violência nega a ordem querida por Deus.”
Leitor 1 – Respondendo ao “GRITO DOS POBRES” (Le cri des pauvres – texto original em francês), o Capítulo Geral de 2012 proclamou para toda a Congregação o Ano da Justiça, Paz e Reconciliação em 2015. Este apelo quer fazer memória para todos nós, que partilhamos a vida, a espiritualidade e o carisma saletino parte integrante de nossa missão rumo a um mundo reconciliado.
Leitor 2 – O Capítulo Geral olhando para a realidade de nosso tempo, inspirou-se nas nossas constituições (cf. C 22) que diz: “Somos uma Congregação ‘chamada a ser um sinal e instrumento da Reconciliação’”. Portanto, inspirados pela Mensagem de Nossa Senhora da Salette, nos dedicaremos à luta contra os males que, hoje, comprometem o desígnio salvífico de Deus e a dignidade da pessoa humana.
Todos – Justiça, Paz e Reconciliação: eis nossa missão rumo a um mundo reconciliado.
Leitor 3 – As lágrimas de Maria em Salette constituem a prova primeira de que o mundo tem necessidade de justiça e de paz. Sob a inspiração da Aparição de Maria em Salette, os Missionários Saletinos denunciam os males que afligem o mundo.
Animador – Há uma profunda sintonia entre a Palavra de Deus e a “Justiça e a Paz”. Tal convicção vem sendo proclamada pela Igreja desde a Rerum Novarum do papa Leão XIII. A mesma sintonia nós a encontramos na Mensagem de Maria em Salette e nos documentos das Conferências Episcopais de cada continente. Ela é ainda mais evidente em Jesus: “Ele, embora fosse rico, se tornou pobre por causa de vós” (2 Cor 8, 9). Seu exemplo nos convida a ser Igreja Samaritana (Lc 10, 25), sempre pronta a estar a serviço dos sofredores de hoje.
Todos – Nós nos tornamos “um” pela fé em Cristo Jesus: eis nossa missão rumo a um mundo reconciliado (Gl 3, 26).
Leitor 1 – A Reconciliação nos lança a trabalhar pela justiça e pela paz, pelo respeito à dignidade da pessoa humana e pela proteção da vida onde ela corre riscos. “Nós devemos trabalhar para gestar um mundo sustentável, capaz de respeitar a natureza, os direitos universais do ser humano, a justiça econômica e a cultura da paz” (Carta da terra).
Animador – acompanhemos agora alguns depoimentos oriundos de uma pesquisa sobre o conhecimento desse tema: “Justiça, Paz e Reconciliação”. A questão proposta ao entrevistados foi a seguinte: “Qual foi o primeiro sentimento que brotou em seu coração al ler ou ouvir em palestras, sermões ou em conversas estas palavras juntas ou em separado? E o que na prática ficou em sua memória? VEJAMOS AS RESPOSTAS.
Leitor 2 – Sou Rafael, estudo e trabalho. A primeira vez que ouvi falar de Nossa Senhora Reconciliadora dos pecadores foi na Romaria da Salette. Ao final da palestra o Missionário tocou no meu coração e disse: Só ficamos de bem com Deus quando nos reconciliamos com o próximo”.
Leitor 3 – Sou Cristiane, animadora de comunidade. Foi por ocasião da Escola Bíblica, no momento em que nos foi pedido que abríssemos a Bíblia no Salmo 85. Eu li. Quando chegou no versículo 10, eu parei de ler. Então, todos juntos concluímos:
Todos – “A justiça e a paz se abraçarão: eis a nossa missão rumo a um mundo reconciliado.
Animador - rezemos juntos o Salmo 85:
SALMO 85 (84) * Restaura-nos, ó Deus!
2* Favoreceste, Javé, a tua terra, restauraste os cativos de Jacó.
3 Perdoaste a culpa do teu povo, encobriste todo o seu pecado.
4 Reprimiste o teu furor todo, refreaste o ardor da tua ira.
5* Restaura-nos, ó Deus, salvador nosso, renuncia ao teu rancor contra nós!
6 Ficarás irado conosco para sempre, prolongando de geração em geração a tua ira?
7 Não nos irás devolver a vida, para que teu povo se alegre contigo?
8 Javé, mostra-nos o teu amor, concede-nos a tua salvação.
9* Vou escutar o que diz Javé: «Deus anuncia a paz ao seu povo e seus fiéis, e aos que se convertem de coração».
10 A salvação está próxima dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra.
11 Amor e Fidelidade se encontram, Justiça e Paz se abraçam.
12 A Fidelidade brotará da terra, e a Justiça se inclinará do céu.
13 Javé nos dará a chuva, e nossa terra dará o seu fruto.
14 A Justiça caminhará à frente dele, a salvação seguirá os seus passos.
Leitor 1 – Sou Inês, cientista e teóloga leiga. [...]. Em Salette, Maria aparece chorando. Os pobres ouvindo a linguagem plangente de Maria, acolhem o recado e mudam de vida. [...]. Finalizo dizendo: todos vivemos em um mundo de evolução. Tantos cientistas, teólogos, como Missionários Saletinos. Não esperemos o fato acontecer. Provoquemos sua atualização.
Tempo de silêncio...
Animador – a partir dessas respostas, ouçamos o grito dos pobres. É Jesus que nos convida a ouvir a Igreja, a Congregação.
Tempo para breve conversa...
Leitor 2 – O grito dos professores, dos profissionais da saúde, dos desempregados, etc. Podemos nos perguntar diante de tantos “gritos” como Deus age? Aqui está nossa resposta: (CADA PESSOA LÊ UMA FRASE...)
1.3.“Por isso, eu desci para libertá-los do poder dos egípcios”
1.4.“Vai, Moisés. (Cada pessoa imagina seu nome) Eu envio você ao Faraó, para tirar do Egito, o meu povo, os filhos de Israel”
Leitor 3 – Somos Missionários Saletinos, somos Leigos Saletinos. Somos a voz da reconciliação. Somos a voz dos que foram silenciados. Somos a voz de todos aqueles que foram humilhados, pisados sem poderem se defender. Há um canto que diz assim:
Juntos estamos pra o mundo trazer, fazendo a oferta do pão. / Pão que resume o trabalho sem fim e o vinho de nossa canção. / Pomos no altar nossa inquietação: amar a justiça e a paz.
:Saber que virás, saber que estarás. / Partindo entre os pobres o pão:/
A sede de todos os homens sem luz, a dor e a triste opressão. / O ódio de tantos que morrem sem fé, cansados de tanta ilusão. / Nesta patena de nossa oblação, aceita a vida, Senhor.
Leitor 1 – Somos a voz da reconciliação de pessoas, famílias, comunidades que vivem em conflito. Somos a voz da libertação, buscando a reintegração. Somos a voz do “Moisés” de hoje, convocados a darmos uma resposta a todos os gritos de dor, de sofrimento, de angústia, de desespero, de fome, de opressão vividos pelo nosso povo.
Animador – Encerrando nosso encontro de hoje, rezemos àquela que é nossa eterna intercessora junto a Jesus, dizendo: Lembrai-vos, ó Nossa Senhora da Salette...
Benção Final
Animador/sacerdote - O senhor jesus cristo, esteja a teu lado para te defender, dentro de ti para te conservar, diante de ti para te conduzir, atrás de ti para te guardar, acima de ti para te abençoar.
A benção de Deus todo poderoso + Pai, + Filho e + Espírito Santo desça sobre vós e permaneça para sempre!
Amém!
(Texto elaborado pelo Ir. Emerson Aguiar, MS. – Estudante de Teologia, 1º ano).
Participe ao acender uma luz contra o tráfico de pessoas no seu país.
Para acessar o site, clique para acender a vela. Preencha os dados e ilumine o mundo! Cada quantidade de participação irá mudar a cor do país no mapa. Há também a possibilidade de enviar fotos do momento de oração para serem publicadas. A oração pode ser individual, em grupo ou em comunidade.
Para acessar o site - Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. clique para acender a vela. Preencha os dados, envie e ilumine o mundo com a luz da solidariedade e compromisso contra o tráfico de pessoas.
Envie a sua foto por meio do E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Ou para o Blog da rede um grito pela vida, ou Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
A celebração do Ano para a Justiça e Paz em nossa congregação é apresentada como um desafio para lidar com questões específicas, o que acreditamos deve ser incluído nos conceitos aqui apresentados. Nós apresentamos o calendário para o ano de 2015, que leva em conta algumas questões relacionadas com a Justiça e Paz. No mundo são celebrados alguns dias que são aspectos de Justiça, Paz e Reconciliação em destaque. A Igreja propõe as datas para enfatizar tanto os vários aspectos da sua doutrina social, e do apoio que deu às celebrações internacionais ou global.
Por este motivo, convidamos todas as províncias / região para planejar o calendário anual das suas actividades tendo em conta as iniciativas (ou pelo menos algum nível considerado mais pastoral ou territorial urgente) da Igreja e aqueles das Nações Unidas. Seria bom para encontrar um dia por mês para chamar os irmãos, os nossos colaboradores leigos salettinos, paroquianos e para um momento de oração para atividades específicas, a fim de ter maior consciência sobre essas questões. Podia ser usado, também, até mesmo algumas comemorações nacionais ou locais para conversar, rezar, envolver-se em actividades relacionadas com a Justiça e Paz. A oração e reflexão deve nos ajudar a identificar, a partir de nossa comunidade, e, em seguida, a partir do território em que vivemos, as organizações que precisam do nosso apoio humano e religioso.O último capítulo geral em 2012 tomou a decisão (n º 8), que o ano de 2015 será para toda a Congregação, um ano de Reconciliação, de Justiça, de Paz e de respeito pela criação. Abaixo, colocamos o material como uma ajuda para viver melhor este ano.
MÊS |
Janeiro-Fevereiro-Março |
Abril-Maio-Junho |
QUEM PARTICIPA |
Todas as comunidades locais de Províncias e Regiões. |
Todas as Paróquias da Congregação |
TEMA |
Vida Religiosa que escuta ‘’o grito do pobre’’ |
Somos os mensageiros da Boa Nova para todos, sem exceção. |
FOCUS |
Direitos Humanos, justiça e desenvolvimento social - Nosso Carisma - |
Reconciliação e os conflitos humanos - Nossa Vocação - |
REFERENCIAS |
"Uma das nossas tarefas como testemunhas do amor de Cristo é dar voz ao grito dos pobres, para que eles não sejam expostos às leis de uma economia que muitas vezes parece tratar as pessoas como simples consumidores." (Papa Francisco para sua graça Justin Welby, Primaz da Comunhão Anglicana - 14 de junho de 2013) |
"Eu penso que cada um de nós deve sentir-se comprometido principalmente com este esforço que colocou em fogo pessoalmente as dobras da nossa fé e nossa consagração religiosa." Ao fazer isso, seremos mais confortáveis no coração da igreja e do mundo, somos chamados para amar e servir a exemplo de Jesus, nosso mestre e guia. » (Carta do Superior Geral para a Festa de la Salette 2012-A primeira de seu mandato). |
DA NOSSA REGRA DE VIDA |
... queremos ser livre da preocupação excessiva com as coisas deste mundo para buscai primeiro o Reino e dar uma resposta eficaz para o ' grito dos pobres. "n ° 10. |
44 cp, quando uma província aceita o serviço das paróquias, dá preferência àqueles que são mais negligenciados. |
QUESTAO CHAVE |
Quem são os pobres de hoje? Onde os encontraremos? |
Que conversão deve ocorrer para que eu / nós podemos ouvir o ‘’grito dos pobres?’’ |
POSIÇÃO PROFETICA |
SIM à igualdade, NAO à discriminação. |
SIM para o mandamento do amor, NAO para a intolerância. |
SAGRADA ESCRITURA |
Job 34, 28 (Cfr o texto) |
J 11,25 (Cfr o texto) |
SEMENTE PARA O CRESCIMENTO |
Criação de outros meios para assegurar uma economia justa. |
A difusão e o apoio de novas iniciativas desenvolvidas tendo em conta as novas relações entre as pessoas |
RESPONSAVEIS PARA OS TRABALHOS DESTE PERIODO |
Italie - Argentine-Bolivie - Philippines |
Angola –Madagascar - Amérique du Nord |
QUEM COORDENA ESTE TRABALHO |
Comissão Internacional de Justiça e Paz |
Comissão Internacional de comunicação e cinco Párocos na Europa. |
Mi testimonio personal de agente pastoral en el trabajo de la Paz y Justicia Social Mientras les escribo estoy recordando una cantidad de personas que han compartido el camino conmigo y que me han dado el privilegio de compartir sus historias, sueños, luchas y deseos. En particular quiero agradecer a aquellos que han experimentado la dolorosa experiencia de vivir con el corazón roto por falta de justicia y que han tenido el coraje de compartir sus vidas y sus historias. Pero no sólo eso, sino también comprometerse en la lucha por la verdad y por una sociedad más justa. Creo que es en sus lágrimas y su compromiso fiel a la búsqueda de justicia que nosotros encontramos la esperanza de que “otro mundo es posible” También son ellos que nos ayudan a nosotros a comprometernos a la lucha por la justicia y a la restauración de relaciones justas entre Dios, el pueblo de su Reino y la tierra. Pensando en toda esa gente y sus dones preciosos que he recibido a lo largo de mi vida recuerdo el poema de Pedro Casaldaliga: ¿ Al final del camino me dirán: Has vivido? ¿Has amado? Y yo sin decir nada abriré el corazón lleno de nombres.”
Tal vez es también una buena definición de aquellos Religiosos que trabajan en la defensa de la dignidad humana y la dignidad de todo ser viviente. Nosotros no somos llamados a ponernos al servicio de los creadores de la historia sino al servicio de aquellos que la sufren. Para poder hacer esto necesitamos conocer la realidad de las victimas, necesitamos escuchar la historia humana y la historia de todo ser que es amenazado o en peligro de extinción.
Les invito ahora a tomar un momento para ponerse en contacto con las historias humanas o las historias de otros seres vivientes violados en su dignidad que te han impactado y tal vez han sido responsable para animarte a luchar por la Justicia o por lo menos dejarte admirar el testimonio de aquellos que paran al lado de las victimas de injusticia.
Para mi hubiera sido imposible hacer éste trabajo en defensa de la vida y la dignidad sin ser apoyado en la Palabra de Dios. Hay muchos textos que son fuentes de inspiración para mi, textos que tengo que volver a contemplar una y otra vez. El texto del Profeta Miqueas 6:.8.
“Yo ya te he explicado lo que está bien, lo que el Señor desea de ti: que defiendas el derecho y ames la lealtad, y que seas humilde con tu Dios”
La expansión que Jesús hace de la receta en éste texto en las Bienaventuranzas
Mateo: 5: 1-12.
Al ver a la multitud, Jesús subió al monte, Se sentó y se le acercaron los discípulos. Tomó la Palabra y comenzó a enseñarles del siguiente modo:
Felices los pobres porque el reino de Dios les pertenece
Felices los afligidos, porque serán consolados.
Felices los desposeído
Porque heredarán la tierra.
Felices los que tienen hambre y sed de justicia, porque serán saciados.
Felices los misericordiosos, porque serán tratados con misericordia.
Felices los limpios de corazón, porque verán a Dios.
Felices los que trabajan por la paz, porque se llamarán hijos/as de Dios.
Felices los perseguidos por causa del bien, porque el reino de los cielos les pertenece.
Felices ustedes cuando los injurien y los persigan y los calumnien de todo por mi causa.
Alégrense y pónganse contentos porque el premio que les espera en el cielo es abundante. De ese mismo modo persiguieron a los profetas anteriores a ustedes.
El texto que me inspira más en éste momento es de la carta de:
Gálatas 3:26-28:
Por la fe en Cristo Jesús todos ustedes son hijos/as de Dios. Los que se han bautizado consagrándose a Cristo se han revestido de Cristo. Ya no se distinguen judío y griego, esclavo y libre, hombre y mujer, porque todos ustedes son uno con Cristo, son descendencia de Abrahán, herederos de la promesa
Creo que nosotros los religiosos de hoy somos llamados a ser profetas, con los vulnerables, compartir su lucha y trabajar por defender la vida, la dignidad, la inclusión, el respeto especialmente por lo que es diferente, la libertad y una democracia verdadera. Es un desafió mayor y es mucho más que una llamada a nosotros como individuos, es una llamada a toda comunidad, a toda Congregación, a todo discípulo de Jesús hoy, ese Jesús que declaró “He venido para que tengan vida y la tengan en abundancia” Creo ahora más que nunca que la promesa de vida y vida en abundancia es no solamente por nosotros sino para todo ser viviente.
Mi experiencia me dice que todo lo anterior primero tiene que ser vivido por nosotros y entre nosotros. ¿Somos capaces de mirar estos textos y otros, como individuos, comunidades y también como Congregación? ¿Podemos compartir el fruto de nuestra reflexión, de nuestro dolor, esperanzas y sueños mientras compartimos, por ejemplo, lo que nos impacta de la Carta de San Pablo a la Iglesia de Gálata, desde nuestras experiencias personales, las experiencias comunitarias, en las vidas de los más pobres y también la vida de nuestra madre tierra?
Trabajar por los Derechos y la Dignidad del otro ser viviente es creo en primer lugar pasar por una conversión personal, haciendo una mirada profunda a la propia vida, mi forma de vivir la vida, mis actitudes, mi propio racismo, discriminación, sexismo, opresión y todo lo que no ayuda a la vida nacer y nacer en abundancia. Para que sea una experiencia de dar mucho fruto debe ser una experiencia comunitaria para que como comunidad podamos, todos juntos, asumir el compromiso con la Justicia.
A la medida que escribo pienso en el Carisma de la Congregación y el don del Carisma, él de la Reconciliación que ofrece a la Iglesia. un tesoro para todos aquellos que desean trabajar por La Paz, La Justicia, La Reconciluacion, La Dignidad y la Protección de la Vida donde se encuentra la vida amenazada
Creo que el grito de los pobres y de la tierra están íntimamente conectados. Si queremos ser más sensibles al dolor profundo sufrido por nuestros hermanos y el dolor de nuestro planeta, la madre tierra, somos llamados a estudiar y reflexionar profundamente sobre esas dos realidades.
“Si no hubiera sido por mis compañeros, por la pobre gente con la que ya me había comprometido seguramente hubiera abandonado. Uno no se atreve cuando está solo y aislado, pero se puede hacerlo si se ha hundido tanto en la realidad de los otros que no puede volverse atrás.” Ernesto Sábato
Nos llama a mirar nuestro propio dolor, nuestra necesidad de sanación, de reconciliación. Todo eso es muy importante porque somos llamados a acompañar personas muy vulnerables, en situaciones de mucha vulnerabilidad. Por eso creo que es muy importante que haya un proceso de sanación bien empezada en nuestra propia historia. Sin duda experimentamos también mucha sanación a lado de los más sufridos, pero primero es importante enfrentar y abrazar con coraje nuestras historias como individuos, como comunidades, como Congregación, con honestidad, transparencia y compasión
Alfredo Velarde MS
JUSTIÇA E PAZ: PARTE INTEGRANTE DA NOSSA MISSÃO
A Escola de Justiça e Paz
Os Missionários Saletinos realizaram em 2011 em Córdoba (Argentina), um encontro internacional sobre Justiça e Paz. Naquela ocasião percebemos como a realidade de cada país presente, era marcada pela violação dos direitos humanos, por relações econômicas injustas, por guerras políticas e religiosas e pela destruição do meio ambiente.
Esta realidade fere o plano de Deus e nos distancia do Seu sonho, que é um mundo reconciliado, onde "justiça e paz se abraçarão" (Sl 85).
O tema da Justiça e Paz tem sido uma constante preocupação dos cristãos. Prova disso é a realização da 10ª Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas, que será realizada neste mês de outubro (30/10 a 8/11), em Busan, Coreia do Sul.
"Deus da Vida, guia-nos à justiça e à paz". O tema expressa uma das mais destacadas demandas do tempo em que vivemos: justiça com paz e paz com justiça, fontes de vida, vontade de Deus.
Justiça e Paz na missão dos Saletinos
Nossa constituição no capítulo que trata da vida apostólica, assegura que faz parte da nossa missão, "empenharmos nossos esforços na luta contra os males que, hoje, comprometem o desígnio salvífico de Deus e a dignidade da pessoa humana" (RV, Cap IV, artigo 23).
Nós Saletinos, sempre estivemos envolvidos com as causas sociais e com a defesa dos direitos humanos. Existe a nível da congregação, uma comissão de Justiça e Paz que procura incentivar as diversas províncias nesta missão.
Por ocasião do Capítulo Geral dos Saletinos, realizado nos Estados Unidos, em abril de 2012, assumiu-se como uma das prioridades a escola de Justiça e Paz. Neste Capítulo enquanto Congregação, reafirmou-se esta proposta descrita na Decisão número 08:
JUSTIÇA E PAZ: PARTE INTEGRANTE DA NOSSA MISSÃO
"Há uma profunda sintonia entre a Palavra de Deus a "Justiça e Paz". Tal convicção vem sendo proclamada pela Igreja desde a Rerum Novarum do Papa Leão 13.
A mesma sintonia nós encontramos na Mensagem de Maria em Salette e nos documentos das Conferências Episcopais de cada Continente. Ela é ainda mais evidente em Jesus: "Ele, embora fosse rico, se tornou pobre por causa de vós"(2 Cor 8,9). Seu exemplo nos convida a ser uma Igreja Samaritana (Lc 10,25), sempre pronta a estar a serviço dos sofredores de hoje.
A reconciliação nos lança a trabalhar pela causa da Justiça e Paz, pelo respeito à dignidade da pessoa humana e pela proteção da vida onde ela corre risco. "Nós devemos trabalhar para gestar um mundo sustentável, capaz de respeitar a natureza, os direitos universais do ser humano, a justiça econômica e a cultura da paz" (Carta da terra)."
Para por em prática esta decisão, a Província saletina brasileira procurou dar os primeiros passos e elaborou um projeto de formação denominado ESCOLA DE JUSTIÇA E PAZ.
Estamos iniciando a segunda turma, com trinta e três participantes. Destes: 05 religiosas enviadas pela CRB, 15 pessoas que tomaram conhecimento da escola e tiveram interesse na proposta e 11 estudantes saletinos que se inscreveram a pedido do Conselho Provincial e 02 leigos das nossas paróquias (RJ, SP).
Durante dez dias, numa dinâmica participativa que inclui palestras, filmes, debates, celebrações, vamos discutir alguns temas que contribuem para nossa missão na construção da cultura da paz.
A escola tem como objetivo contribuir com a formação dos Agentes de Pastoral (leigos/leigas,religiosos/as), por meio de interpretações dos fenômenos de violação de direitos e dos ciclos geradores de violência, bem como com interpretações de iniciativas da sociedade civil e do estado, no Brasil e no mundo, para a construção de uma cultura de paz, à luz de uma hermenêutica teológica que alimente uma fé libertadora e engajada. A Escola de Justiça e Paz quer ser um espaço para formar/reafirmar uma prática que defenda a cultura da paz e ao mesmo tempo comprometer os Missionários Saletinos no seu carisma da reconciliação na defesa da justiça e da paz.
De forma sintética apresentamos a grade curricular da escola, reunindo uma equipe excelente de assessores: três advogados, dois teólogos, um psicanalista, dois sociólogos e dois pastoralistas.Todas estas pessoas envolvidas com o movimento popular ou pastorais sociais.
No primeiro dia vamos trabalhar a metodologia e objetivo da escola, além de técnicas de entrosamento. Ainda neste dia, teremos a reflexão sobre a violência na dimensão antropológica e psicológica.
No segundo dia vamos dedicar ao aprofundamento da realidade da juventude, sobretudo analisar os dados sobre o extermínio de jovens no Brasil.
No terceiro dia teremos os fundamentos bíblicos em favor da Justiça e da Paz. Na parte da tarde vamos debater a questão da intolerância religiosa.
Domingo, segunda e terça – duas advogadas envolvidas com o movimento social vão trabalhar os seguintes temas: violência de gênero, violência fundiária, justiça restaurativa, Violência doméstica, cyberviolência, violência em meio escolar e ainda neste bloco, os Direitos humanos e a construção da Justiça e da paz.
No dia 17 de outubro dois assessores vão desenvolver os seguintes temas: Leitura das raízes da violência e nossa ação na construção da cultura da paz através da cidadania ativa.
Na sexta feira, teremos o dia inteiro dedicado à reflexão sobre o tráfico de pessoas. Consideramos muito importante aprofundar esta situação, que será o tema da Campanha da Fraternidade de 2014.
No sábado vamos fazer a avaliação da escola, a carta de compromisso, a festa com a entrega do certificado. No domingo celebraremos a Eucaristia e colocaremos junto com o Pão e o Vinho – Corpo e sangue do Senhor, nosso desejo de sermos construtores da Paz.
Toda esta programação é dinamizada com cantos, trabalho em grupo, celebrações e momentos de convivência.
Esta é nossa primeira partilha da escola que acontecerá de 10 a 20 de outubro, na Comunidade Taizé, na Casa de acolhida Mombitaba. Acreditamos que abraçar o carisma da reconciliação é comprometer-se com o advento de uma sociedade justa e fraterna, onde a paz não seja uma palavra vã.
Aguardem novas notícias da escola no decorrer da semana.
Saudações de Paz! Pe Edegard Silva Júnior,ms
Coordenador da Escola